Quando o estresse faz parte da rotina, a pele é uma das mais afetadas. Mas, como o estresse afeta a pele?
A tensão provoca alterações hormonais diversas no corpo e libera algumas substâncias na corrente sanguínea. Com isso, há uma queda na imunidade e o corpo fica mais vulnerável a infecções e outros problemas. Comumente, no rosto, por exemplo, é visível o surgimento de descamações, áreas avermelhadas e ressecadas, olheiras e pele sem brilho. Peles oleosas também ficam com os poros mais dilatados e a derme mais grossa.
Estresse é uma resposta física do nosso organismo a um estímulo. Quando estressado, o corpo pensa que está sob ataque e muda para o modo “lutar ou fugir”, liberando uma mistura complexa de hormônios e substâncias químicas como adrenalina, cortisol e norepinefrina para preparar o corpo para a ação física.
Contudo, a manutenção de um estado de estresse por longos períodos pode ser prejudicial à saúde. Os resultados de níveis elevados de cortisol podem ser um aumento nos níveis de açúcar e pressão arterial e uma diminuição da libido.
Além desses problemas físicos, quando o nível de estresse está elevado, a pele também pode ser prejudicada.
Redução ou falta de melanina (pigmento que dá cor à pele) em diversas regiões do corpo, onde surgem manchas brancas. O estresse é um fator comum em pacientes com vitiligo, podendo desencadear o início da doença caso a pessoa já tenha predisposição genética.
Irritação cutânea que pode surgir de repente em qualquer região do corpo. Pode ser aguda, quando dura menos do que 6 semanas e não deixa cicatrizes, ou crônica, quando permanece por um longo período, podendo durar meses ou anos. O estresse não é a causa principal da urticária, mas ele pode piorar os sintomas.
Esse problema é causado por um vírus do próprio organismo e desencadeado por fatores como estresse, sol e baixa imunidade. Feridas em formato de bolhas aparecem no corpo – principalmente nos lábios e nos genitais. Contudo, é preciso iniciar uma medicação oral para evitar o aumento de herpes, além de aplicar creme tópico para diminuir a transmissão.
Antecipadamente, o estresse age nas células do tecido conjuntivo associadas às reações alérgicas, chamadas mastócitos. Com isso, aumenta a coceira e o prurido. Contudo, para evitar que a alergia de pele piore, seguem algumas dicas:
Essa doença provoca lesões avermelhadas e que descamam a pele – sobretudo o couro cabeludo – e é causada por um fundo chamado pityrosporum ovale, que se alimenta do sebo produzido pelas glândulas da pele.
Comumente, os tratamentos costumam envolver o uso de xampus que combatem oleosidade, caspa ou fungos; loções para o controle da inflamação e das caspas e até mesmo medicações de uso oral que venham a controlar a oleosidade.
Além disso, para ajudar no controle da dermatite seborreica é indicada a exposição da pele ao sol (com filtro solar e fora do período entre as 10h e 16h), pois os raios solares ajudam a amenizar o problema.
Essa infecção é muito comum em regiões com dobras ou pelos, como virilha e bumbum. O furúnculo se transforma em um nódulo endurecido, vermelho e bem dolorido e, se não for tratado, pode virar uma ferida com pus. Além do tratamento antibiótico, o furúnculo precisa ser drenado. Mas, é o médico que vai determinar a hora certa e fazer esse procedimento com higiene e técnica adequadas.
Doença inflamatória crônica caracterizada por escamas e manchas secas, que geralmente se formam nos cotovelos, joelhos e couro cabeludo. Geralmente, em 30% dos casos, é provocada por fator genético. A psoríase é agravada principalmente por estresse, exposição ao frio e álcool.
Concluindo, é muito comum pessoas que apresentam as doenças citadas acima sofrerem com preconceito e afastamento social. Mas, é importante esclarecer que existe tratamento para todas elas, e é fundamental procurar ajuda de um especialista para tratar o problema.
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Dra. Daniela Figueiredo
Dermatologista em Belo Horizonte
CRM/MG: 32902 | RQE: 20549
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