Como detectar o melasma? Você sabe? O melasma é uma hiperpigmentação da pele, decorrente da deposição aumentada de melanina, proteína que garante a coloração da pele e evita os danos da radiação ultravioleta no DNA. Geralmente, estas manchas aparecem no rosto.
Comumente, o melasma atinge boa parte das mulheres entre 20 e 50 anos, mas também pode afetar os homens. Sobretudo, apesar de o melasma ser um transtorno dermatológico que não está associado a problemas de saúde, ele impacta diretamente na estética, podendo afetar muito a autoestima das mulheres.
Primeiramente é importante esclarecer que, existem três tipos comuns de melasma facial:
Além disso, o melasma pode ser classificado em:
Antecipadamente, as causas são diversas. Mas, sendo a principal, a exposição ao sol.
Contudo, outras causas podem ser o uso de anticoncepcionais e medicações variadas, fatores hormonais, gravidez, predisposição genética e doenças como hepatopatias.
Aproximadamente 90% dos casos acontecem em mulheres com o tom de pele mais escuro. E, a maioria das pessoas com melasma possui histórico de exposição diária ou intermitente ao sol. Também acredita-se que o calor seja um fator subjacente.
Comumente, entre as causas estão:
Sobretudo, apenas um dermatologista pode fazer um diagnóstico preciso. Com o auxílio de uma luz negra (lâmpada de Wood). No geral, o diagnóstico mais comum é o tipo de melasma misto. Raramente é necessário fazer biópsia da pele para excluir outras causas de hiperpigmentação na área.
Sendo assim, procure seu dermatologista de confiança e saiba mais.
O melasma pode ser tratado, mas infelizmente não é possível prometer melhora completa. Vale destacar que, alguns pacientes até conseguem eliminar o problema completamente, mas a maioria consegue boas melhores, mesmo que não 100%. Mas, tudo depende de diversos fatores do paciente.
Creme para melasma: o tratamento com cremes é o carro chefe entre as opções contra o melasma, normalmente aliados aos procedimentos, como laser e peeling.
Uma limitação existente no tratamento do melasma é que as técnicas utilizadas amenizam apenas as manchas, que são parte do problema, mas não agem sobre a produção excessiva de melanina. A célula doente permanece na pele, trazendo consigo a tendência a desenvolver mais marcas. Para tentar evitar o problema o máximo possível, é importante tomar cuidado principalmente com a exposição solar.
Uma das formas de fazer isso é com o uso regular de protetor solar, que também é considerado parte do tratamento. O ideal nesses casos é o uso do filtro físico, aquele que tem cor e por isso cria uma barreira física contra os raios UV. Esses são aqueles protetores mais antigos, que costumavam formar uma crosta branca na pele. Mas hoje, é possível encontrar esse tipo de protetor no tom da sua pele, funcionando como uma base.
Além disso, ainda está sendo investigado o papel da luz visível no surgimento dos melasmas. Portanto, é importante o uso do protetor até mesmo dentro de ambientes fechados, ainda mais para quem se expõe à computadores e luzes brancas.
Concluindo, é possível detectar o melasma e realizar o tratamento correto de acordo com o caso de cada paciente. Portanto, procure seu dermatologista de confiança para uma avaliação.
Para mais informações, fique à vontade para marcar uma consulta.
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Dra. Daniela Figueiredo
Dermatologista em Belo Horizonte
CRM/MG: 32902 | RQE: 20549
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